Doenças incuráveis não significa que não há mais o que fazer.

Cuidados Paliativos tem sua origem do latim Pallium que significa manto. Por isso, oferecer cuidados paliativos a um enfermo é envolvê-lo com um manto de cuidados e conforto para aliviar seu sofrimento dando qualidade de vida e inclusive aumento da sobrevida.

“Os cuidados paliativos melhoram a qualidade de vida dos pacientes (adultos e crianças) e suas famílias, que enfrentam os problemas inerentes a uma doença com risco de vida, atenuam a dor e outros sintomas, e fornecem apoio espiritual e psicológico ao enfermo e seus familiares, desde o momento do diagnóstico até o final da vida, inclusive dando suporte no processo de luto.” (OMS 2017)

“Nós não podemos curar você, mas
continuaremos a cuidar de você!”

(Dra. Cicely Saunders)

País fica atrás de Uganda e Equador em estrutura para cuidados paliativos*

Os cuidados paliativos estão presentes atualmente em 87 países com 6.600 programas atuantes. No Brasil, mais de 200 mil pessoas morrem de câncer todos os anos e apesar da importância da assistência ao final da vida, a rede de atendimentos de cuidados paliativos é muito pequena em razão da miséria econômica, ausência de programas nacionais e medicamentos indisponíveis e caros.

Para os enfermos portadores de doenças avançadas, sem possibilidade de cura, como o câncer, AIDS, doenças degenerativas de natureza neurológica (Doença de Alzheimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, e outras), reumatológica, renais crônicas, cardiopatas terminais, pneumopatas e outras doenças crônicas.

O cuidado paliativo é um cuidado coletivo constituído de uma equipe multiprofissional formada por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, dentista, assistente social, nutricionista, farmacêutico, voluntários e serviço de capelania.